Parte da matéria da revista O Globo sobre o Body Talk.



Parte da entrevista sobre o Body Talk,


Por Simone Intrator em 28/08/2005 Revista O Globo


Uma técnica que promete tratar as mais diferentes doenças, sem uso de remédios e de intervenções clínicas.Que pode soar como panaceia milagrosa à primeira vista, mas que tem a seu favor o interesse dos especialistas da Harvard Medical School, que decidiram estudá-la a fundo depois de experiências bem-sucedidas. E que será implementada como primeiros socorros em escolas e hospitais americanos.O Body Talk System criado há dez anos pelo quiroprático e acupunturista , Dr. John Veltheim , trabalha com o equilíbrio da energia do corpo e funciona como método complementar a outras modalidades de terapia.Segundo seus defensores já trouxe benefícios para milhares de pessoas no mundo todo.No Brasil ainda é novidade, mas vem ganhando cada vez mais adeptos.Hoje existem pouco mais de cem praticantes brasileiros, novos cursos de formação serão dados e as metas serão ainda mais ambiciosas: implementar um programa experimental em escolas e hospitais.
Sob a promessa de ser eficaz para tratar desde artrite,problemas na coluna dores de cabeça,distúrbios digestivos,alergias, infecções,até problemas de aprendizagem,dores,fobias e problemas emocionais.O Body Talk acessa a Sabedoria Inata do corpo, que todos os seres vivos têm.É essa inteligência- a mesma que faz uma ferida cicatrizar quando nos cortamos e também a que faz o feto saber como se formar dentro da mãe - que vai dizer ao profissional de Body Talk o que precisa ser equilibrado no corpo de seu paciente.
- Essa Sabedoria é a que faz o corpo funcionar 24 hs por dia, que ajuda alguém se recuperar quando está doente.Os médicos reconhecem esse sistema inato.Quando acessamos essa inteligência,sabemos o que ocorre de particular com aquela pessoa. E podemos tratar a causa do problema ,de forma individualizada.É um sistema fantástico.Tanto que fui pessoalmente mostrar aos médicos de Harvard como o método funciona e em junho um psiquiatra da universidade participou do treinamento para ser terapeuta de Body Talk - conta a americana Dra. Janet Galipo, professora internacional de Body Talk e coordenadora da formação dos terapeutas brasileiros e conhecida em Miami, onde mora, por tratar os casos mais difíceis.
O médico homeopata Nelson Zisman, hoje terapeuta de Body Talk, conheceu o método por acaso.Ele procurava uma sala para palestra e acabou justamente no auditório, onde Janet dava o primeiro curso de formação de terapeutas brasileiros.Ouviu um pouco da teoria e quando os alunos pararam um pouco para praticar, uma terapeuta se propôs a atendê-lo.
- No fim da sessão me senti melhor, com mais energia.Pensei que a técnica realmente pudesse funcionar e pus minha mulher e meu filho para serem testados.Ela tinha insônia grave e ele uma alergia a glúten.Não podia comer pão que senti dor de cabeça e cólica.Em poucos meses, ele já comia de tudo.E minha mulher passou a dormir bem melhor.Resolvi fazer o curso -  diz ele.
Sem concorrer com qualquer prática médica,mostrando-se complementar e não exclusivo, o Body Talk não estabelece diagnósticos.O que os terapeutas fazem - e por isso não precisam ser médicos - é checar as quebras de comunicação de energia no corpo e ajudar na busca pelo equilíbrio. Sem contra indicações,garantem os terapeutas.
No cotidiano de um empresário de 45anos havia um hábito:ele saía do trabalho direto para o bar.Alcoólatra, sempre chegava tarde em casa,bêbado e deprimido.Hoje passa longe do boteco e vive mais feliz.A violonista Badi Assad,com distonia focal,chegou a perder o movimentos dos dedos por causa da doença, mas conseguiu voltar a dedilhar seu violão e extrair dele sons inusitados.
Todos esses pacientes começaram céticos a fazer as sessões de BT,acreditando que nada aconteceria e só experimentaram a terapia porque confiavam no terapeuta e receberam a garantia de que mal não faria.
 - Eu sequer entendia o que estava acontecendo.Mas acreditava no terapeuta.Como a mudança de comportamento foi muito rápida, passei a confiar no método - explica Lilian,atendida por Luciano Flehr, que levou o Body Talk a Belo Horizonte.
O homeopata Nelson explica que é mesmo difícil acreditar que uma técnica nada invasiva, que faz tão pouco externamente, possa de fato funcionar.Mas acha que a medicina está passando por mudanças e que o conceito de energia está mais presente entre os especialistas.
- É uma mudança muito grande de conceitos.Na homeopatia, a gente receita o remédio- é um ato médico.No Body Talk não.Claro que há casos em que a melhora do paciente não é a que eu espero,mas também não sei qual deveria ser minha expectativa.Tenho um paciente que passou por um surto psicótico grave e com BT não teve progressos no seu estado.Mas pelo menos consegui suspender a medicação.
- E um dos grandes ganhos ao levar o Body Talk para o consultório foi incluir a sabedoria do corpo no tratamento:É o corpo que diz o que precisa ser tratado e com resultados supreendentes - diz Nelson


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